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    um desafio para o cuidar do enfermeiro especialista em saúde materna, obstetricia e ginecologia

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    Mestrado, Enfermagem em Saúde Materna e Obstetrícia, 2012, Escola Superior de Enfermagem de LisboaO presente relatório descreve o desenvolvimento de competências durante o Estágio com Relatório do 2º Curso de Mestrado em Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia da Escola Superior de Enfermagem de Lisboa, de forma reflexiva critica. Tem como fio condutor o plano de estudos, o Regulamento das competências específicas do enfermeiro especialista em enfermagem de saúde materna, obstetrícia e ginecologia, a Ordem dos Enfermeiros, o International Confederation of Midwives, e o projeto de estágio. Foram projetadas estratégias, sendo estas: uma revisão sistematizada da literatura; um estudo empírico, e a prestação de cuidados no âmbito das competências do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna, Obstetrícia e Ginecologia. Segundo a Organização Mundial de Saúde (1996) os cuidados prestados à mulher durante o ciclo gravídico/puerperal, compreendem um conjunto de práticas que visam a promoção do parto e nascimento saudáveis assim como a prevenção das complicações materno-fetais devendo, para tal, respeitar-se o processo fisiológico e a dinâmica de cada nascimento. A evidência científica tem demonstrado que, fisiologicamente deambulação é vantajosa durante o trabalho de parto, contudo a manutenção da parturiente na posição horizontal, durante o trabalho de parto, é uma prática incorporada nos cuidados obstétricos, e tem sido questionada em relação aos seus benefícios para mãe e filho. Surgindo então a seguinte questão: “Quais os benefícios para a parturiente, da promoção da deambulação durante o trabalho de parto por parte do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde materna, Obstetrícia e Ginecologia?”. A revisão da literatura apresenta escassa bibliografia sobre os benefícios da deambulação durante o trabalho de parto, e esta apenas surge como recomendação durante o trabalho de parto, enquadrado nas recomendações para o parto normal. Verifiquei que a deambulação durante o trabalho de parto melhora a experiência de parto da mulher, e apoia a fisiologia normal do nascimento. Deambulação durante o trabalho de parto: Um desafio para o Cuidar do Enfermeiro Especialista em Saúde Materna, Obstetrícia e Ginecologia Adelaide Baptista Luís Bento É cuidado do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna, Obstetrícia e Ginecologia acompanhar a mulher/casal nesta grande experiência, que é parir, sendo um ponto de referência constante. Assim, é gratificante observar na análise das notas de campo, a satisfação que as mulheres/casal exprimem para com os cuidados de enfermagem especializados

    O papel do enfermeiro especialista em saúde materna e obstetrícia promotor de uma experiência de parto positiva

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    Mestrado, Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia, 2011, Escola Superior de Enfermagem de LisboaEste relatório de Estágio descreve o percurso realizado durante o Ensino Clínico – Estágio com Relatório, integrado no 1º Mestrado em Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia, da Escola Superior de Enfermagem de Lisboa, evidenciando o aprofundamento de conhecimentos teóricos e o desenvolvimento de competências na implementação de Cuidados de Enfermagem Especializados, promotores de experiências de parto positivas. O parto é um acontecimento muito importante na vida das mulheres e das suas famílias. A investigação tem vindo a demostrar que a forma como esta experiência é vivenciada interfere significativamente no funcionamento emocional das mães e no estabelecimento da relação com o bebé. Os Enfermeiros Especialistas em Saúde Materna e Obstetrícia têm uma relação privilegiada com a grávida ao longo da gravidez (quer em contexto hospitalar quer em cuidados de saúde primários) e no desenvolvimento do trabalho de parto, pelo que é fundamental que reconheçam as causas desencadeantes de experiências de parto negativas para que possam intervir precocemente, no sentido de as minimizar ou excluir, através do planeamento de intervenções adequadas a cada situação. Tendo por base esta premissa e no âmbito do Ensino Clínico Estágio com Relatório, que decorreu no Bloco de Partos do Hospital Fernando da Fonseca, no período de 31 de Janeiro a 1 de Julho de 2011, propus-me melhorar competências pessoais e profissionais e realizar uma pesquisa bibliográfica que permitisse dar resposta à questão: Qual o papel do Enfermeiro Especialista em Saúde Materna e Obstetrícia na promoção de uma experiência de parto positiva às grávidas/casais? A revisão da literatura revelou a existência de vários factores que influenciam a experiência de parto, sendo os mais determinantes: a dor, medo e ansiedade, as expectativas sobre o parto, a presença do acompanhante e o papel dos profissionais de Saúde. Da reflexão realizada sobre os estudos consultados conclui que o papel do Enfermeiro Especialista em Saúde Materna e Obstetrícia é determinante e pode fazer toda a diferença na forma como as grávidas/casais vivenciam as experiências de parto

    Analysis of non-physicians' exercise of competences for midwifery care

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    Estudo descritivo e exploratório realizado com o objetivo de analisar o exercício das competências para atenção à maternidade por profissionais não médicos que atuavam em serviços públicos de saúde de uma região da cidade de São Paulo. Para isso, foi realizada caracterização dos serviços e dos profissionais, identificação das atividades que desempenhavam e sua frequência, e possíveis obstáculos ou dificuldades. O campo de pesquisa foi composto de 59 unidades básicas de saúde e seis hospitais com leitos obstétricos. A amostra foi constituída de 131 enfermeiros que atuavam no pré-natal e 42 enfermeiros dos hospitais, dos quais seis eram dirigentes de enfermagem e 38 assistiam diretamente as mulheres durante o parto. Os dados foram coletados por meio de formulário para caracterizar a atenção hospitalar e questionários para descrever a caracterização e verificar a frequência de atividades desenvolvidas e os obstáculos referidos. Os principais resultados mostraram que os não médicos não exercem as competências essenciais para a atenção qualificada à maternidade devido às barreiras pessoais e institucionais com que se defrontam em seu trabalho, bem como pela inexistência de protocolos baseados nas melhores práticas para a aplicação de modelo de cuidado humanizado e centrado na mulher. Conclui-se ser necessário que estruturas públicas de São Paulo revisem suas políticas de modo a garantir a implementação das diretrizes do SUS, no que se refere à melhoria da atenção à saúde materno-infantil e à destinação de recursos humanos e financeiros nessa direção.Descriptive and exploratory research carried out from October, 2006 to December, 2007 with the analyzing the exercise of midwifery competences by non-physicians working in the public healthcare services of the municipality of São Paulo. This was achieved by means of the characterization of the services of the professionals, the identification of the activities they performed during such assistance and their frequency, as well as any possible obstacles or difficulties they faced to exercise their functions. The field of study was all the public health institutions with midwifery care provided by non-physicians in the east zone of the city of São Paulo, that is, 59 primary care units and six hospitals. The sample was composed of 131 nurses that worked in the prenatal assistance of the primary care units and 42 nurses who worked in the hospitals: six nursing coordinators and38 nurses who provided care directly for women during labor. The data were collected through a form for the coordinators and two questionnaires, one for antenatal and post-delivery caregivers and another for delivery caregivers. The results showed that the non-physicians who assist women during pregnancy, delivery and post-delivery do not put into practice the essential competences for midwifery care because they met institutional and personal resistances and also due to the of protocols based on best practices to the application of the humanized, woman-centered care model. The conclusions show that the public structures of São Paulo need to review their policies, so as to assure the improvement in maternal and child care .Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP

    Ensino em Saude Materna

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    A Educação em Saúde Materna é uma área de formação da ESESJD, contando à data várias edições de cursos de pós-licenciatura e iniciando-se no actual ano lectivo um novo ciclo com a abertura do mestrado. Na medida em que os planos de estudos se orientam por conteúdos específicos, documentação legal, linhas e directrizes profissionais e utilizam contextos reais de formação prática, onde os parceiros clínicos têm grande importância na cooperação, será oportuno obter a perspectiva de entidades e organizações que lideram o grupo profissional. Por outro lado, com a abertura e aproximação da ESESJD a escolas estrangeiras e antecipando a mobilidade de discentes e docentes, espera-se neste painel a apresentação de diferentes perspectivas curriculares e realidades educativa

    Aleitamento Materno - Painel

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    O Aleitamento Materno (AM) é uma prática com vantagens para a mãe e criança, tendo a maior prazo, implicações na saúde das comunidades. O leite humano é bio-específico, ecológico, fortalecendo ligações afectivas (Walker, 2006). Recomenda a Organização Mundial de Saúde o seu inicio na primeira meia-hora de vida (OMS, 2007). Técnicos de saúde e mães são maioritariamente favoráveis ao AM, mas existe alguma divergência entre a predisposição e comportamentos de manifesto sucesso (Mitra, Carothers & Foretich, 2002; Marinho & Leal, 2004; Coutinho & Leal, 2005). Os resultados da implementação em Portugal estão algo dispersos em estudos locais, supondo-se que está aquém do desejável. Conscientes da sua importância, serão apresentados neste Painel exemplos de percursos de instituições de saúde e perspectivas de formadoras e entidades com responsabilidades na educação e implementação

    Tomada de decisão no parto por cesariana

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    Introdução: Atualmente, verifica-se um aumento das taxas de cesariana na maioria dos países desenvolvidos, com implicações no aumento da morbilidade materna e encargos financeiros em saúde. As distintas práticas do parto constituem nos dias atuais, um assunto complexo nos cuidados em obstetrícia. Em Portugal começam a surgir algumas preocupações, as estatísticas revelam a existência de um elevado número de cesarianas, o que faz com que as taxas tenham ultrapassado largamente os 15% preconizados pela OMS. Objetivo: Compreender a forma como se estabelece a decisão de parto por cesariana. Metodologia: Abordagem qualitativa com vista a uma análise aprofundada dos dados e à identificação das relações entre as variáveis. Realizaram-se entrevistas semiestruturadas entre as 24 e as 72 horas pós parto, a cinco puérperas submetidas a cesariana electiva e de urgência no serviço de obstetrícia da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo - Hospital José Joaquim Fernandes em Beja. Os dados foram colhidos e analisados de acordo com a grounded theory. Foram critérios de exclusão a gravidez patológica, parto pré- termo, parto gemelar e morte fetal. Resultados:A decisão médica tem maior impacto e o obstetra apresenta-se como agente da tomada de decisão. As mulheres, apesar das experiências vividas e das expectativas criadas para o parto tendem a não expressar verbalmente o seu desejo pelo tipo de parto, parecendo não estar muito envolvidas nas tomadas de decisão reconhecendo credibilidade nas razões apresentadas pelo obstetra, e que levam à decisão tanto para a cesariana electiva como para a cesariana de urgência. Conclusão: As mulheres, quando das tomadas de decisão por parte do obstetra não identificam para si próprias riscos fisiológicos e psicológicos, centrando-se sobretudo nos benefícios imediatos e no bem-estar do bebé, não sendo envolvidas nas tomadas de decisão
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